Poços de Caldas, MG – A ponte localizada na região da Avenida Celanese, importante via de ligação para diversos bairros e os industriais de Poços de Caldas, continua intransitável para veículos desde que cedeu no mês de dezembro de 2024. A situação tem causado transtornos significativos para motoristas, especialmente caminhoneiros e usuários do transporte coletivo, que seguem impedidos de utilizar a agem.
Desde o colapso da estrutura, nenhuma solução definitiva foi concluída. Como forma de minimizar o impacto sobre a população, a Prefeitura instalou uma pequena ponte de madeira no local, liberada exclusivamente para o tráfego de pedestres, motociclistas e ciclistas. A medida, segundo o secretário municipal de Obras, José Benedito Damião, foi um paliativo emergencial diante da gravidade do problema.
“A gente fez essa ponte de madeira para minimizar o perigo para os pedestres, o pessoal de bicicleta e motos. É uma medida simples, mas necessária, para reduzir o prejuízo imediato da população”, explicou o secretário em entrevista ao Jornal Mantiqueira.
Segundo Damião, a istração municipal está atuando em duas frentes para resolver a situação: uma licitação pública e uma possível parceria com a iniciativa privada. No entanto, os avanços são limitados por fatores técnicos e burocráticos.
“A ponte da Celanese está sendo tratada em duas frentes. Uma é a licitação, que deve sair nos próximos dias, e a outra é uma parceria privada, que está um pouco mais complicada. Estamos tentando resolver o mais rápido possível, mas é uma situação atípica, que não consta em nossos relatórios como padrão de intervenção. Mesmo assim, estamos atentos e trabalhando para que a licitação seja finalizada com agilidade”, afirmou Damião.
Enquanto a solução definitiva não é viabilizada, os moradores da região continuam enfrentando dificuldades no deslocamento. Desvios têm aumentado o tempo de trajeto e afetado a mobilidade urbana.
A expectativa da Prefeitura é que, com a conclusão da licitação e possível definição da parceria privada, a reconstrução da ponte seja iniciada ainda este ano. Até lá, a população deve continuar contando com a estrutura improvisada ou buscar rotas alternativas para o transporte de veículos de maior porte. A Rodovia do Contorno tem sido a única alternativa, mas a maioria reclama do aumento do tempo de locomoção até chegarem aos seus destinos.
PAULO VITOR DE CAMPOS
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