São Paulo, SP – Em um cenário econômico marcado pelas oscilações da taxa Selic, que foi elevada de 14,25% para 14,75% ao ano em 8 de maio pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, entender como os juros impactam o dia a dia da população se torna essencial.
A Selic, taxa básica de juros da economia brasileira, influencia desde o custo de empréstimos até a rentabilidade de investimentos. Com sua alta, o crédito fica mais caro, exigindo maior atenção e planejamento dos consumidores.
Segundo Carolina Ramos, diretora regional da Unicred do Brasil, mais do que nunca é preciso fortalecer a educação financeira da população.
“Muita gente sente os efeitos da alta de juros no bolso, mas não entende por que isso acontece ou como se proteger. A educação financeira é o primeiro o para fazer escolhas mais inteligentes”, afirma.
Carolina recomenda evitar dívidas de longo prazo e juros altos durante períodos de Selic elevada, priorizando a formação de uma reserva de emergência. Por outro lado, quem possui capital disponível encontra na renda fixa uma alternativa atrativa, especialmente em aplicações atreladas à Selic ou ao CDI.
Outro ponto destacado é o papel das cooperativas financeiras, como a Unicred, na promoção de um relacionamento mais consciente com o dinheiro. Essas instituições oferecem condições diferenciadas de crédito, orientação personalizada e incentivam o planejamento financeiro com foco no bem-estar coletivo.
“Em tempos de juros altos, saber controlar gastos, avaliar riscos e definir prioridades se torna uma ferramenta de autonomia. A educação financeira, portanto, não é um luxo — é um instrumento de proteção e liberdade. Com informação, estratégia e apoio de instituições comprometidas com o coletivo, é possível atravessar os ciclos econômicos com mais estabilidade e segurança”, finaliza Carolina.