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Mudanças

Data da Publicação:

26/10/2024

Nos últimos 12 anos, Minas Gerais ou por uma transformação significativa no perfil dos domicílios, refletindo mudanças sociais e culturais que se espalham por todo o país.
O crescimento das unidades domésticas unipessoais, que aram de 13,1% para 20,0% no estado, evidencia uma tendência nacional de indivíduos que optam ou são levados a morar sozinhos. Esse aumento acompanha o cenário nacional, onde a proporção de lares unipessoais também cresceu de 12,2% para 18,9%, conforme os dados dos últimos censos.
Outro ponto que merece destaque é o aumento expressivo da proporção de mulheres responsáveis por domicílios em Minas Gerais. Entre 2010 e 2022, houve um acréscimo de 10,3 pontos percentuais, um reflexo de mudanças na estrutura familiar e na independência feminina. No Brasil, quase metade dos lares são liderados por mulheres, demonstrando uma tendência que vai além de Minas e se consolida em todo o território nacional.
Além disso, o crescimento dos domicílios com cônjuges do mesmo sexo, que aumentou 7,9 vezes no período, de 4,1 mil para 32,2 mil, reforça a pluralidade e a aceitação de diferentes configurações familiares no estado. Esses números indicam uma sociedade em transformação.
Contudo, a sobremortalidade masculina, especialmente entre os jovens, também exerce um impacto significativo sobre a estrutura familiar e a responsabilidade pelos lares. Com mais homens jovens perdendo a vida, muitas mulheres assumem a liderança das casas, o que pode explicar, em parte, o aumento expressivo de mulheres como responsáveis por domicílios.
O retrato das unidades domésticas em Minas Gerais revela um movimento de diversificação e mudança, onde o modelo tradicional de núcleo familiar (casal e filhos) ainda é majoritário, mas vem perdendo espaço para novas configurações. A transformação nas estruturas familiares reflete não apenas a evolução das escolhas individuais, mas também as pressões sociais e econômicas que influenciam a maneira como as pessoas se organizam e convivem em sociedade. Esses dados são fundamentais para entender as necessidades e os desafios da população mineira e pensar em políticas públicas que acolham essa nova realidade

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