Começa hoje o horário eleitoral em rádio e televisão para a eleições de 2022. Isto quer dizer que começa a propaganda eleitoral dos candidatos a diversos cargos no país. Nos últimos tempos a propaganda em rádio e televisão perderam o poder de levar com exclusividade informações sobre os candidatos. Com a entrada das redes sociais e dos celulares as informações ganharam novo terreno. Junto vieram também as notícias falsas e os boatos que antes eram feitos por outros meios, como panfletos. Ou seja, notícia falsa não é novidade em eleição, só os meios é que mudaram.
Mas as propagandas eleitorais, veiculadas em todas as vias possíveis, deveriam ser um meio de informação sobre os candidatos e suas ideias. Mas como o próprio termo diz, propaganda é um processo muitas vezes mais fictício de levar até o eleitor a informação. Trocando em miúdos, o meio pode ser uma enganação ou uma tentativa de maquiar o personagem. Já vimos na história recente estes personagens sendo vendidos e o eleitor comprando e depois vendo que o produto não era bem o que a propaganda dizia. Neste caso o problema da compra ruim é que não existe devolução imediata. O “consumidor” deverá aguentar a compra pelo menos por mais quatro anos. Ver a etiqueta antes de “comprar” pode ser uma boa alternativa.
